João Batista de Magalhães
Como naturalista e ex-servidor do Indea, não posso deixar passar em branco uma data tão importante para uma das categorias que mais contribui com a preservação ambiental e a arrecadação estadual em tempos tão sombrios para os dois setores: os identificadores de madeira. Neste dia 5, os identificadores da madeira têm o seu dia próprio. Assim, aproveito esta data para parabenizá-los pelo belo trabalho de Fiscalização.
Sempre vale lembrar que este trabalho não contribui pouco e sim de forma significativa com o estado de Mato Grosso como: a preservação do Meio Ambiente; a legalidade do abate; contribuição com o extrativismo (social); arrecadação do valor correto do ICMS e; legitimidade da madeira.
Ressalto que a madeira, ao longo da sua história, sempre ocupou posição de destaque na constituição civil no mobiliário em várias indústrias e arte. Portanto, se não for controlada sua exploração todos esses mercados podem ser afetados.
Aos leigos, informo que madeira não é tudo igual, por isso é preciso o trabalho do identificador para garantir sua legalidade e o valor de cada uma. Para se ter ideia, na terminologia da madeira existem diferentes graus de industrialização. Dentre eles, podemos citar: toros ou toras; toretes; lenha; lascas; resíduos; partícula; madeira serrada; madeira beneficiada; madeira laminada; madeira compensada; polpa de madeira; pasta ou polpa mecânica; pasta ou polpa química; celulose; papelão; papel; óleo ou essência de sassafrás; placa ou chapa de fibra; chapa de madeira aglomerada; alcatrão de madeira; carvão vegetal; tanino; resina e; goma.
Com esta vasta gama de formas de utilização de madeira e tipos é imprescindível que o identificador de madeira tenha sua colocação garantida. Por isso, conforme citamos, vocês, identificadores, são muito importantes no controle do abate dos vegetais de forma legal para o nosso estado. E é com muito orgulho que os homenageio neste dia.
Parabéns, identificadores de madeira!
Autor(a): *João Batista de Magalhães - Naturalista